19 October 2007
Olá PIGA
Luís Aires- Ficamos contentes em saber que finalmente és membro do blogue do Pedro. Aguardamos os teus posts.
13 October 2007
01 October 2007
Conheci o Pedro
Viu-o pela primeira vez na casa de Matosinhos.
Fazia dezoito anos e ofereceu um jantar.
Amigos comuns levaram-me a casa do Avelino Pedro de Araújo Dantas.
Ao fundo da rua Conde Alto de Mearim, lá estavam um portão grande, de ferro, pintado de verde-escuro e um muro alto de onde caíam umas trepadeiras.
A rua terminava aí – não tinha saída.
Umas ruínas em frente faziam adivinhar uma antiga construção que já não existia.
Mais abaixo o porto armado com seus guindastes, guardava os barcos de mercadoria encostados junto às docas depois de grande viagem.
A luz eléctrica dava à noite uma claridade irreal e crua.
- Batemos.
Junto ao portão do lado de dentro ouviam-se ritmos de rock e o barulho de muita gente.
Pouco depois entramos e misturamo-nos.
Não fui logo apresentado Segui para a cozinha onde acabava sempre por confluir alguém.
Aí estavam a sua mãe e irmãos com umas tias a organizarem a saída das comidas enquanto lá fora se ouvia a música montada na garagem.
Havia uma grande mesa na sala de jantar, cheia de coisas boas.
As pessoas circulavam por toda a casa e jardins.
Viam-se caras animadas, bonitas e muita gente conhecida.
Pareceu-me uma pessoa social, espontânea que divertia bem os seus amigos.
Depois dessa festa passaram muitos anos duma amizade que sempre perdurou. O Pedro foi o amigo de todas as aventuras e entre o excesso e o cuidado, foi um conversador e animador único, companheiro e leal, mesmo nas fraquezas tinha algo para dar. Muito me ensinou.
– Bem ajas: até sempre.
Luís Machado Aires
Viu-o pela primeira vez na casa de Matosinhos.
Fazia dezoito anos e ofereceu um jantar.
Amigos comuns levaram-me a casa do Avelino Pedro de Araújo Dantas.
Ao fundo da rua Conde Alto de Mearim, lá estavam um portão grande, de ferro, pintado de verde-escuro e um muro alto de onde caíam umas trepadeiras.
A rua terminava aí – não tinha saída.
Umas ruínas em frente faziam adivinhar uma antiga construção que já não existia.
Mais abaixo o porto armado com seus guindastes, guardava os barcos de mercadoria encostados junto às docas depois de grande viagem.
A luz eléctrica dava à noite uma claridade irreal e crua.
- Batemos.
Junto ao portão do lado de dentro ouviam-se ritmos de rock e o barulho de muita gente.
Pouco depois entramos e misturamo-nos.
Não fui logo apresentado Segui para a cozinha onde acabava sempre por confluir alguém.
Aí estavam a sua mãe e irmãos com umas tias a organizarem a saída das comidas enquanto lá fora se ouvia a música montada na garagem.
Havia uma grande mesa na sala de jantar, cheia de coisas boas.
As pessoas circulavam por toda a casa e jardins.
Viam-se caras animadas, bonitas e muita gente conhecida.
Pareceu-me uma pessoa social, espontânea que divertia bem os seus amigos.
Depois dessa festa passaram muitos anos duma amizade que sempre perdurou. O Pedro foi o amigo de todas as aventuras e entre o excesso e o cuidado, foi um conversador e animador único, companheiro e leal, mesmo nas fraquezas tinha algo para dar. Muito me ensinou.
– Bem ajas: até sempre.
Luís Machado Aires
Subscribe to:
Posts (Atom)
Isto por cá
Isto por cá Pedro está mesmo mesmo estranho. O mundo em vez de avançar parece que parou. Continuamos com saudades tuas.